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Ei-la aqui vagando pelas ruas,
Tão moribundo sem pão sem guarida,
Sem lenitivo nas horas dormidas
Prostrado a um banco feito um vagabundo
...
O desengano ladeia seus dias,
E auroras frias vive na lembrança;
No rosto ríspido de uma crianças
Ver-se esvair vestígios de alegria...
...
No seu proscénio somente agruras,
E a tortura das mão do poder,
E o rebelar por conta de um sofrer,
Torna-o inconstante aos olhos de muitos...
...
E assim vagando em noites vazias,
Tendo por guia a desolação,
Segue buscando um pedaço de chão
Em turvas nuvens da desilusão.
***
Triste e de doer o coração a VIDA de tantos MENINOS...
ResponderExcluirAbraços
É a triste realidade!Lindo poema! abraços, chica
ResponderExcluirOlá! Tuilo
ResponderExcluirGracias, pela visita. Obrigada!
Gostei do poema! Muito bom!
Que os sonhos desses meninos possam se torna realidade*
Abraços,
Lu
O que será que passa na mente desses meninos?E no coração? Como o poeta cantou, desilusão, desolação? De uma coisa sei, um olhar melancólico, incerto... E o nosso olhar, talvez, despreocupado, desinteressado...
ResponderExcluirBela escolha!
Beijos
Claro retrato do cotidiano que você um mestre das letras retratou com versos de poesia. Parabéns amigo!
ResponderExcluirMARAVILHOSO BLOG!! GOSTEI DO POEMA, SUCESSO E MUITA PAZ...ABRAÇOS VISITE: WWW.INSTITUTOEUQUEROPAZ.BLOGSPOT.COM
ResponderExcluirÓla amigo poeta,gostei da sua poesia,triste realidade,dos nossos meninos desprovidos,da sorte
ResponderExcluirhá nossos governantes se conseguissem ve-los
com o mesmo olhar com que os vemos,talvez fizessem
alguma coisa para remediar tanto,desamor,
tenha um ótimo fim de semana
Marlene
Boa tarde.
ResponderExcluirNossa... Que emocionante!
O radicalismo da diferença social atinge diretamente a minha alma. Sinto-me impotente... Inútil... Um zero à esquerda!
Um grande abraço.
Que a justiça divina desça sobre nós.
Agradeço a honra da sua visita, e estou lhe seguindo também. Seu blog me cativou.
ResponderExcluirMaria (Amapola)
Estou seguindo você. Obrigada pela visita e comentário aos meus poemas.
ResponderExcluirVendo um mendigo dormindo na rua tem-se dúvida quanto a esperança, mas um último raio dela poderá ainda mudar um futuro. Basta, talvez, um pouco de confiança.
Perfeita a sua poética reflexão.
ResponderExcluirBjs, poeta. Inté!