Estes meus ouvidos que clamam, que ganam...
Que sugam mentiras, que buscam verdades,
Que emudecem ao toque frémito do pecado seu.
Estes meus ouvidos absortos, por versos ninados,
Que em ímpeto derradeiro faz-me abster-se
Das agruras do meu amor primeiro!
Estes meus ouvidos que dúbios, faz -se algoz
Permanente da sua falta;
Que indómitos buscam sua avita voz.