POESIAS EM FOCO

quinta-feira, 24 de junho de 2010

LAPIDANDO A VIDA


A vida é jóia rara que temos que lapidar,
polindo-a com muito esmero ao brilho vamos
chegar, regando-a em férteis campos
bons frutos há de brotar...

Trazendo a sapiência sem andar na
contramão usando a dignidade sem
macular o irmão Ela se torna mais simples
e quase uma perfeição...

Não convém forçar a barra sem fé e sem
compaixão delatar a vida alheia sem
preceito e sem razão esquecendo
a doutrina que dita o Pai da nação...

Do que vale essa vida ficar-se a digladiar ,
difamando-se a esmo sem a um diálogo
chegar, usando dicotomias prá
lúgubres egos inflar.

****

quarta-feira, 23 de junho de 2010

MEU REGAÇO

Vem, ó senhora minha, leva-me em
teus braços, leva um corpo esguio
que adormeceu na esperança

Ponha-me no regaço teu senhora das ilusões
leva-me em berço infante adormecido;
leva-me além dos sonhos meus!

Leva-me ao encontro da candura que campeia
teu rosto quase sumidos dos dias meus, leva-me
demente a naufragar-me na bruma que
ladeia os olhos teus

Leva-me além – oh! Doce dama... leva-me além
das serranias; do horizonte em mistério, leva-me
sem siso ao pejo teu.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

MÍSTICOS DESEJOS

Teus místico rosto atordoa minh'alma,
e a suavidade que usas nas palavras
deixa-me o exalar da aurora mansa que
sorrateira amansa meus inanes dias
Tua voz mineral vagueia meus tímpanos
intimando-me sem siso a cavalgar
nas silhuetas daninha do corpo teu...
Tuas ávidas mãos tornam-se freguesas dos
pensamentos meus e em dedilhares
sincrônicos sinto o abissal desejos
em profanos ais. AIS.


Todos os Direitos Reservados ao Autor

Vantuilo Gonçalves
Vantuilogg@globomail.com

QUERO VOLTAR AO PASSADO

Quero voltar ao passado correr com
meus pés no chão jogar de bilas e de
dados brincar com meu rolimã ir prá
quermesses aos sábados juntinho com
meus irmãos

Quero beber tubaína vê a bandinha passar
vê o corpo da morena no coreto a desfilar
vê todo povo vibrando com o som do
zabumbar

Quero criar os meus textos, na máquina
datilografar, sem o tal vírus de agora prá
meus versos estragar; jogar de bola
de meias e de Vai e Vem brincar

Quero vesti suspensório assistir a barba azul
vê o domingo no parque calçar o meu
bamba azul correr na Caloi dobrável e
assistir Rá- tim -bum

Quero com meu Playmobil me diverti pra
danar assistir qual é a música, vê os menudos
cantar curtir o Globo de ouro e o
Daniel Azulay

Quero com vovó Mafalda em seu ferro
engomar, com minhas miniaturas de
coco-colo brincar, quero assistir o He-man
por poderes proclamar...

Quero Junto com o chacrinha sua buzina
tocar, o troféu abacaxi pra plateia
irei jogar vê a Rita Cadilac se rebolar
pra danar.

Quero com o fittipaldi num grande prêmio
correr raspar a barba do falco e na vitrola
escolher, meu long play preferido, e meu
*Pisang Ambom* beber.


PS. Essa poesia surgiu de um papo que tive ontem a noitinha com meu filho mais velho de 15 anos de idade Vanderson. Após o jantar como de costume sentamo-nos no alpendre de casa namorando aquele luar lindo que nós Cearenses temos o privilégio de ter, e se é no sertão fica muito mais bonito. Foram horas seguidas de conversa sobre a vida. Contei- lhe dos meus amores das minha desilusões, de glórias e dessabores quando jovem assim como ele, etc. Como todo adolescente é curioso, Surgiu em meio ao papo perguntas sobre minha infância: Brinquedos, músicas da época, filmes, Programas de TV, etc. Ao encerrarmos aquela conversa que achei ter lhe servido como aprendizado, ELE virou-se prá mim e disse _ Puxa vida pai; que tempo mais sem graça, esse seu tempo de menino!!!. Virei-me pra ele “Fumando numa Quenga” , e como bom Aquariano que sou perguntei-lhe: - E tu meu moço que História vai ter que contar prá teus filhos e netos no futuro? Que venda tu vai colocar nos olhos deles para que não vejam o que o degradante moderno vem fazendo no mundo atual? Sai zangado por perder meu precioso tempo, que não foi perca total porque a conversa rendeu-me a inspiração prá essa poesia.

Todos os Direitos Reservados ao Autor

Vantuilo Gonçalves

sexta-feira, 18 de junho de 2010

ALTO PAVÃOZINHO



Alto Pavãozinho
********************
 
Do alto da minha doce moradia via-se
de longe o sino a tintilar e meu coração
em arpejos toantes no ápice
de criança via o tempo passar

Lambuzava-me em mil pensamentos
tempos idos que nunca pude alcançar,
lembrança que em em meu peito mora,
saudades contida do meu lugar... 

Se hoje choro dos teus olhos distantes, e se
o destino quis de te me afastar, corre em
meu peito saudades em soluços do solo que
meus pés infante veio massacrar... 

Oh! alto da minha infância... pavãozinho dos meus
amores devassos, pavãozinho do pejo meu... a te
menestrel de acordes incultos dedico meu poetar
como tributo ao muito que outrora que tu me deu.

****

Essa poesia é um tributo ao meu querido bairro Pavãozinho na cidade de Senador Pompeu-Ce. Lá vivi meus primeiros madrigais em uma casinha em cima do alto no Bairro são Francisco, onde juntamente com minha mãe , meu pai e meus sete irmãos ficávamos namorando ás estrela até que o sono viesse. Guardo nidas lembranças daqueles tempos idos, ficávamos ali pegando aquela brisa mansa vinda do que na Época chamavam VENTO DO ARACATI, até que o sino da Matriz anunciasse onze horas; pronto era sinal de alerta, sinal de recolher para um novo dia de árduo serviço. Naquele cantinho vivi dias de grandes amores e desilusões, sabores e dessabores, até que um dia o destino fez dele distanciar-me largando de vez seus aconchegantes braços, e hoje o que me resta é a saudade e a distância que perdura no meu peito; que muitas vezes se transforma em matreira menina e tresloucada corre para os torrãos(poço), para banhar-se nas águas límpidas do rio patu, pinotar sem siso da ponte férrea, pular o muro alto do sítio do sr. Chico Aurora pra furtar algumas sirigueiras e ao chegar em casa levar um sova de chinelo de corro-cru do Sr. chico Argemiro pelo o mal-feito.

Todos os Direitos Reservados ao Autor

Vantuilo Gonçalves

sexta-feira, 4 de junho de 2010

REDIMINDO-ME


REDIMINDO-ME


Descanso minha enfadonha procura
nos braços do tempo, bebo a
insensatez dos meus erros para que ao
ruminar venha em formas de acertos
Guardo meus desejos mundanos no sacrário
do coração para que ao despi-las vejam
além de um ser propenso a erros o tecer
de novo dias; sem utopias!
Quero abandonar os olhos cegos de
falsas crenças , despi minh'alma e deixá-la
cavalgar no siso normal, deitar meus dias
no corpo nu da realidade suprema...
Quero crer no impossível, desenhar minha
história no fino véu dos sentimentos, puder
pintá-la sem amarras de um frívolo querer
e gritar em alto - brado que reencontrei você.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

ALTO PAVÃOZINHO

Do alto da minha doce *moraria via-se
ao longo o sino a tintilar e meu coração
em arpejos toantes no ápice de criança
via o tempo passar...

Lambuzava-me em mil pensamentos
tempos idos que nunca pude alcançar
lembrança que em em meu peito mora
saudades contida do meu lugar...

Se hoje choro dos teus olhos distantes, e se
quis o destino de te me afastar, corre em
meu peito saudades em soluços do solo que
meus pés infante veio massacrar...

oh! alto da minha infância... pavãozinho Dos meus
amores devassos, pavãozinho do pejo meu... a te
menestrel de acordes incultos dedico meu poetar
como tributo ao muito que outrora que tu me deu.


Essa poesia é um tributo ao meu querido bairro Pavãozinho na cidade de Senador Pompeu-Ce. Lá vivi meus primeiros madrigais em uma casinha em cima do alto do Bairro são Francisco, onde juntamente com minha mãe , meu pai e meus sete irmãos ficávamos namorando ás estrela até que o sono viesse. Guardo nidas lembranças daqueles tempos idos, ficávamos ali pegando aquela brisa mansa até que o sino da Matriz anunciasse onze horas; pronto era sinal de alerta, sinal de recolher, para um novo dia de árduo serviço. Naquele cantinho vivi dias de grandes amores e desilusões, sabores e dessabores, até que um dia o destino fez dele distanciar-me largando de vez seus aconchegantes braços, e hoje o que me resta é a saudade que perdura no meu peito, que muitas vezes se transforma em matreiro menino que corre para os torrãos para banhar-se em aguar límpidas do rio patu.

DIALOGAR

O ser humano é um ser coletivo por excelência. Ele necessita fervorosamente de uma boa comunicação constante como seus semelhante e até mesmo com os animais. Quando foge, isolando-se do convívio com um irmão está abandonando os ensinamentos do pai de todas ás dádivas.
Sabemos que há certos momentos na vida que em verdade preferimos ficar sozinhos enclausurando-nos em uma introspecção sadio, fazendo assim uma alto-análise do seu universo na intimidade, isto ocorre a fim de nos conhecer melhor, buscar erros, e procurar acertos, tais ocasiões faz-nos mais capazes de entender e aprender conviver bem melhor com a sociedade. Todos nós somos sabedores que dialogar é uma das mais simples e essencial atitude, e por que não dizer virtude!!!
Um bom diálogo pode estabelecer contatos vitais com todos universo que nos ladeia, dialogar é a maior fonte de riqueza que o ser humano tem nas mãos, é fonte de prazer e prosperidades, o diálogo torna-se um intercâmbio que transmite experiências, e nele absorvemos as dos nossos semelhantes. Através do diálogo podemos nós simples mortais adquirir enriquecimentos pessoal, e saber distribuir melhor nossos sentimentos aos outros, Ele ensina-nos ser mais solidário e mais flexível nos jugamentos com os irmãos, ele forma a base para a solidariedade e cooperação. Portanto que saibamos sempre procurar o diálogo como uma sabedoria suprema, que ele seja sempre construtivo e enobrecedor.




PARA QUE SEJAMOS BOM RECEPTOR É PRECISO QUE TENHAMOS UM BOM TRANSMISSOR

Vantuilo Gonçalves