POESIAS EM FOCO

sexta-feira, 1 de junho de 2012

DA MINHA JANELA


DA MINHA JANELA

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Divertem-se na rua a criançada,
E bolhas de sabão a esmo são levadas...
O tempo corre na minha calçada,
Trazendo-me à tona memórias aladas.

Corre no meu peito inveja danada
Ao vê o festim daquela gurizada,
Que flertam o tempo de alma lavada...
E canta dissabores, como fossem nada...

Da minha janela lágimas são jorradas,
E os olhos do tempo não me dizem nada...
Mas sigo adiante a minha jornada!

Na palma dos ventos, horas são tragadas,
E as bolhas no tempo, voam desvairadas
Levando em matizes memorias exaustadas.


***




3 comentários:

  1. Como um descanso na mente...
    Beijos e bom final de semana,

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  2. E das janelas podemos criar, ver, reviver, sonhar... enfim - sermos livres...
    Lindas palavras. Abraços

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  3. INVERSÃO DE VALORES

    Nos últimos dias os noticiários locais anunciaram uma série de furtos e roubos ocorridos em Machado. A ousadia desses grupos é digna de filmes noir.
    Mas a pergunta inevitável é: “Onde está a segurança?”.
    Seria a melhor solução aparelhar e treinar a Polícia para enfrentar esses grupos? Investir com mais seriedade cada centavo dos nossos impostos em Educação? Ou libertar todos os presos para que tomemos seus lugares em celas (indiscutivelmente) limpas e seguras?
    Neste “faroeste caboclo” diário e banal, os protagonistas (bandidagem)andam armados com fuzis, metralhadoras e escopetas, enquanto os coadjuvantes (cidadãos) não têm sequer a quem recorrer...

    (Agamenon Troyan)

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