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Água vadia, que corre entre
as mãos de lares insanos,
Que
feito menina tresloucada, doa-nos o mais puro
sabor.
O sabor da vida; da Sua vida...
Água
sem julgo, que corre nas entranhas dos versos
Apaixonados
dos poetas.
Que
definha pedido socorro aos caolhos olhos do
"Homens
Modernos".
Água
que geme no leito da dor;
Da
dor que ladeia seus dias...
-
E eu , o que dizer? o que no futuro terei pra falar de ti?
Ó
água... não morras assim...
Por
que naufragar-se á boca seca?
Por
que ir-se embora?
_
Que história contarei aos meus netos a seu respeito?
Talvez,
as direi que não morreu, mas sim, desapareceu;
Desapareceu
por medo do capricho determinante dos
Que
ainda teimamos em chamamos de civilizados.
O
HOMEM.
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