Todos os domingo guardo na lembrança
Do
meu terninho de cáqui surrado,
Do
suspensório tingido de anil
Na
camarinha todo bem engomado!
Éramos
pobres; quase sem dinheiro...
Mas
nosso fé nunca foi em vão,
E
a santa missa, ditas dos domingos
Tínhamos
sempre como devoção.
No
campanário o sino tocava;
Íamos
junto feito um filão,
-Papai
brigando com os mais traquinas,
E
a mamãe, pegando em minh' mão.
Com
os tempos idos, hoje me defronto,
E
com um terço postado nas mãos
Sou
eu quem faço o papel de outrora
Sempre
com fé e a mesma devoção.
***
Oi Ventuilo,
ResponderExcluirQue foto bonita, melhor impossível... Bem descontraída, sem ensaios...
Lindas lembranças essas suas que, agora, continuam nos contos dos rosários, porque a sua Fé permanece.
Adorei!!
Um abraço,
Ana Lúcia (Cores da Vida...)