SOU
A SOLIDÃO
***
Sou
o choro sem soluço,
Sou
poesia sem cor!
Sou
cântico fúnebre da vida,
Sou
desventura do amor...
...
Sou
as mãos a tatear
A
procura de um guia,
Sou
penitência do amor...
Sou desvario da vida.
...
Sou, lágrimas dos amantes
Que a distância desfez
O
laço que lhes uniam;
Sou
a figura da vez!
...
Sou
o vazio que o tempo
incumbiu-se
de cuidar,
Sou
a espera constante
De
quem prometeu voltar.
***
Belo poema, Vantuilo. Todo poeta tem o espírito da solidão em seu ser.No entanto, essa solidão desperta para criações mais profundas, e nesses sentimentos em torno da solidão, o poeta sobrevive e faz a sua criação.
ResponderExcluir"Sou, lágrimas dos amantes
Que a distância desfez
O laço que lhes uniam;
Sou a figura da vez".
Da mesma forma que somos a solidão, podemos ser também outros sentimentos ou estado de espírito, sendo um sentimento ligado ao estado de espírito inerente à sua eternidade.
Tenha uma boa sema, e um abraço.
Lindos versos em uma linda imagem muito bem escolhida!!
ResponderExcluirBom dia, Vantuilo!!
Abraços meu amigo querido!
"Sou a espera constante
ResponderExcluirDe quem prometeu voltar."
Estamos sempre a espera
De alguém
Da inspiração
Por tudo
A espera...
Estou amando seu cantinho... beijos
Lindo este poema meu amigo. Afinal, o que somos nesta desmesura universal que é a vida... Parabéns a ester filosófico poema!
ResponderExcluir