DESILUSÃO
***
Eu
sou o vão que suas mãos buscam,
A
melodia que sussurra aos ventos,
Eu
sou os lábios no tempo estacionado;
A
seca boca a espera o tormento.
Eu
sou o sonho vesgo e sorrateiro
Que
todas as noites vem te sufocar,
Eu
sou o verso fadado e deprimente;
A
escassez no seu corpo a fatigar.
Sou
a caricia que baila a espargir-se
Na
sua pele tentando amenizar
Todas
angustias e noites mau dormidas;
Sou
a vertente lágrima a deslizar...
Sou
o sôfrego que arde no seu íntimo,
A
vastidão das suas mãos a se tocar...
Sou
a incerteza que mora nos seus dias,
O
vã desejoso a espera do chegar.
***
Um sentimento bom da lágrima masculina. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirE sendo tudo isto pode ser tanto o que quiser, menos uma desilusão...
ResponderExcluirUm ser que sabe-se tudo isto é dotado de espaços completos.
Muito belo o seu poema.
Abraços
Oi Vantuilo!
ResponderExcluirMUITO LINDA, TAMBÉM ESTOU A acompanhá-lo, E AGRADEÇO A DEFERÊNCIA PELA VISITA.
ABRÇS. Lani
Nada melhor que a dor,muito bom.
ResponderExcluir