DA MINHA
JANELA
***
Divertem-se
na rua a criançada,
E bolhas
de sabão a esmo são levadas...
O tempo
corre na minha calçada,
Trazendo-me
à tona memórias aladas.
Corre no
meu peito inveja danada
Ao vê o
festim daquela gurizada,
Que
flertam o tempo de alma lavada...
E canta
dissabores, como fossem nada...
Da minha
janela lágimas são jorradas,
E os olhos
do tempo não me dizem nada...
Mas sigo
adiante a minha jornada!
Na palma
dos ventos, horas são tragadas,
E as
bolhas no tempo, voam desvairadas
Levando em
matizes memorias exaustadas.
***
Como um descanso na mente...
ResponderExcluirBeijos e bom final de semana,
E das janelas podemos criar, ver, reviver, sonhar... enfim - sermos livres...
ResponderExcluirLindas palavras. Abraços
INVERSÃO DE VALORES
ResponderExcluirNos últimos dias os noticiários locais anunciaram uma série de furtos e roubos ocorridos em Machado. A ousadia desses grupos é digna de filmes noir.
Mas a pergunta inevitável é: “Onde está a segurança?”.
Seria a melhor solução aparelhar e treinar a Polícia para enfrentar esses grupos? Investir com mais seriedade cada centavo dos nossos impostos em Educação? Ou libertar todos os presos para que tomemos seus lugares em celas (indiscutivelmente) limpas e seguras?
Neste “faroeste caboclo” diário e banal, os protagonistas (bandidagem)andam armados com fuzis, metralhadoras e escopetas, enquanto os coadjuvantes (cidadãos) não têm sequer a quem recorrer...
(Agamenon Troyan)