TU
ÉS
***
É
o sismo que indômito beija minhas noites,
Mistério
a iluminar meu sol nascente...
Candura
que inebria as tardes idas;
A
ânsia a arraigar-se em meus pensamentos.
...
És
brisa que cochicha em meus ouvidos,
A
tez a despertar minha ilusão...
A
boca a ensandecer minhas vontades,
A
gana que me leva a exaustão.
...
És
fruto que sacia a minha fome,
Pedaço
da minha vida - próprio chão.
O
ápice que declina em minhas noites,
Verdade
ou fruto da imaginação...
...
É
o dúbio que me deixa tresloucado,
Fartura
ou Migalhas de um pão!
Um
grito entalado na garganta
A
espera que eu espero em comunhão.
***
Bom dia! Tua poesia é pura!
ResponderExcluirAntagônico, porém, digno de cumplicidade.
ResponderExcluirBeijos,
COMPLEXO, MAS INSPIRADOR. BJS
ResponderExcluirLindissimo poema!
ResponderExcluirBom fim de semana
Beijinhos
Maria
Bela obra, muito bem escrita, vocabulário muito rico!
ResponderExcluirGrande abraço e sucesso!
Boa tarde, Van. Lindo e complexo poema. FARTURA E MIGALHAS.
ResponderExcluirPrendo-me às migalhas do amor, que queremos receber e ao mesmo tempo ansiamos que transformem-se em farturas como outrora.
É complicado encontrarmos o ponto em que o amor deixou de ser um manancial fato, e entendemos que a fartura esvaiu-se e quase nada podemos fazer!
Um beijo na alma, e fique na paz de um fim de semana abençoado!
Você tem face?