DESABAFO
DO PERNILONGO
***
Vou embora
minha gente
Que a
coisa tá de lascar
A pobreza
está tamanha
Que sangue
até vai faltar,
Tó
pegando a estrada
Em busca
de outro lugar.
...
Não quero
morrer de fome
Neste
mísero lugar,
Por aqui
não houve inverno
E a coisa
vai apertar...
O feijão
está em alta,
E até
água vai faltar!
...
Se é pra
ficar aqui
E vê o
povo clamar...
Por comida
e por bebida,
E ver o
poder calar,
Prefiro
pegar a estrada
E morrer
em outro lugar.
...
Quando
aqui não há inverno
Dá
desgosto até falar,
A água
fica barrenta
E a gente
fica a penar,
Vendo o
gado passar fome
Na
pastagem a definhar,
...
E eu que
sou sanguinário
Como um
POVO, acolá,
Que suja
os cofres públicos
Sem um
vestígio deixar
Vou
picando o pé no mundo
Pro
"PODER" não me "CAÇAR".
***
Vantuilo
Gonçalves
Sanguessuga não perde tempo... e nem fome...,rs
ResponderExcluirBeijos,
Boa tarde, Van. Excelente poema crítico que você fez. Eu li e reli. Parabéns para ti, pois retratastes exatamente o descaso dos políticos com a Sociedade, com o povo que sofre sem solução, apenas paliativos dados por eles para a massa pensar que está tudo bem.
ResponderExcluirMelhoras até acontecem, mas nem se compara ao sofrimento e às necessidades que o povo enfrenta.
Para o PODER, quanto mais eles têm, mais querem. Nada falta para eles e nem faltará. Por que se importar de verdade com o POVO?
Não, isso não existe!
Tadinho do Pernilongo, vai viajar pelo Mundo, então!
Beijo grande, e fique na paz!
Hehehehehe... ele já vai tarde, e que convide seus 'colegas' que moram aqui em casa para irem com ele! Muito legal!
ResponderExcluirmuito bonito e no mesmo uma realidade!!!
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