POESIAS EM FOCO

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

SECA NO SERTÃO




Sol a pino queima a terra
Ressecando o ribeirão
Lagoa geme de fome nas
Quebradas do sertão

A água desce fininha
Com Preguiça a soluçar
O sapo coaxa a seco
Berra triste o boi fubá.

O vento retorce a mata
Num Abafado trotar
Canta triste o inhambu
Se enclausura o sabiá...

O luar se faz miúdo,
Desface o meu cantar,
Chora inane a terra quente
Morre a seco o boi fubá.

4 comentários:

  1. Que delícia de ler e sentir, amigo poeta.
    Beijinhos

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  2. Oi amigo
    Lamentável essa triste realidade do sertão. Apesar da tristeza seu poema (lamento) é lindo.
    Bjux

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  3. Que lindo isso, a gente sente o ambiente. Amo!

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  4. Triste Lá Vive O Pobre,
    Enquanto Notros Cantos
    Só Se Houve Alegre Canto,
    De Quem Com A Grana Do Povo,
    Compra Carro, Compra Ouro...
    Ajuntando Aqui Tesouro,
    Sem Querer Saber, Do Povo
    De Sede A Morrer, Quero Ver
    Lá Pra Deus, O Que Eles Vão Dizer!!!

    Sua Fã: Pequena Poetisa-Vana Fraga

    Depois De Tudo Isso Daí,
    Que O Canto Fino
    De Um Colibri,
    Te Faça De Novo Sorrir!!!

    Bjão No♥

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