A Cigarra coitadinha vivia sempre a
cantar, esperando a chegada de quem
prometeu voltar, e assim uma melodia
danava a égua a ensaiar.
Todas as noites a bichinha ficava
a cantarolar, com os olhos
rasos d'água no velho banjo a ensaiar,
o canto que ela ia ao noivo presentear.
E assim a pobre moça tristes anos
viu passar, dedilhando dia-a-dia o
velho banjo ao l uar, mas seu noivo
pretendente nem um sinal vinha dar...
-Se foram dias e anos e a cigarrara
a ensaiar sempre a mesma melodia
no costumeiro lugar com
a firme esperança do amado retornar;
Os anos foram cruéis e a velhice veio
chegar, a coitada da cigarra
desaprendeu banjular, com a chegada do
noivo já não mais soube cantar...
Por isso é que diz; o ditado popular, que
o tempo “corre frouxo” besteira é desperdiçar
Nosso tempinho sagrado com quem
tarde irá chegar.
Olá.
ResponderExcluirEstava passeando pelo seu blog e me encantei com tanta sensibilidade.
Encontrei Poemas que me despertaram diversos sentimentos.
Parabéns!!!
Muita Luz e Paz.
Lú.
Tanta delicadeza que deu vontade de ficar...
ResponderExcluirCheiro
Muito bacana sua poesia!
ResponderExcluirTeus versos são encantradores e extremamente verdadeiros!
Beijos carinhosos
Ana