Limpei a relva da roça
Rocei o mato grosseiro
Encabei a minha enxada
Amansei burro matreiro.
Colhi o favo da terra,
Botei na porta tramela
Tombei a terra com trado
Beijei a moça banguela.
Corri na mata perdido
No meu cavalo azulão, cavei
A cova na terra vi germinar
Farto pão.
Afiei o meu facão, ensebei meu
Cinturão feitinho de couro cru,
Pus meu alforge de lado montei
Meu cavalo alado vim a procura de tu.
ah! esse Brasil com tantas possibilidades!
ResponderExcluirótima poesia sobre a terra... pra quem, como eu, mora na cidade, e difícil ler ler algo assim, geralmente as pessoas esquecem do início de tudo.
Coisas do sertão são assim: reais sem embromação, sem falcatruas. Eta, nosso Brasilzão, que será desse sertão?
ResponderExcluirAbraços
Lindíssima poesia,gostei muito,parabéns amigo,abraços.
ResponderExcluirAdoro poemas com esse envolto caipira, com esse jeito gostoso de falar.
ResponderExcluirLINDO!
A procura de tu, linguagem sertaneja de conquista e poesia. Lindo Abs.
ResponderExcluirBoa tarde poeta! Parabéns poe tão bela e sincera criação. Já havia lido no recanto e te digo que é belo demais viver no sertão. Tb fui criada na fazenda e não há tempo melhor que aquele sem preocupaçoes e dissabores da vida de hoje. Um beijo e otimo final de semana!
ResponderExcluirOlá, Vantuil
ResponderExcluirGosto de poesia e do sertão, aliar uma à outra é sabedoria pura. Parabéns!!!
Passo também para agradecer a sua visita ao meu Blog, ofertar-lhe um selinho feito exclusivamente para meus seguidores pelas 30.000 visitas e dizer-lhe meu muito obrigada pelo carinho e amizade.
Nosso trabalho honesto como blogueiro(a) engrandece o nome do nosso Criador.
Tenha excelente fim de semana!!!
Bjs
Belos versos. Capinados, bem aparados. Roçados direitinho para este mto da Poesia.
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