Vivo num mundo de desejos insanos,
Onde a esperança pari incertezas, onde
As Verdades titubeiam ao toque *cobarde
Do medo, onde minha língua profana
Delata os meus semelhante.
Vivo num mundo onde a tarjar da injustiça
Semeia a discórdia entre os Homens,
Onde busca-se o tudo num mundo do nada,
Onde minha boca mergulha num
abissal desejo de falar sobre a paz.
Vivo num mundo onde a esperança dorme
No berço da incerteza, onde meu grito
Se torna mudo aos ouvidos dos que
De uma geração se faz dono, onde não sei
Conjugar o verbo amar...
Vivo num mundo onde a miséria é um simples
Brinquedo da mídia, onde minhas
Verdades vivem enclausuradas na farsa
Da justiça que jaz ao toque do dinheiro.
Que maneira mais inteligente de protestar!
ResponderExcluirSua última estrofe diz exatamente o que está preso na minha garganta.
Adorei.
Seu poema é o retrato desse mundo desumano e cruel. Gostei
ResponderExcluirAbração
Intenso e verdadeiro... Um brado mais que válido, e você sabe expressar melhor do que ninguem a realidade desse mundo hoje tão imundo... Amigo, carinhos... Bjsss
ResponderExcluirMuito lindo!!!
ResponderExcluirA última estrofe realmente fecha com chave de ouro um poema que retrata de maneira tão fiel os dias em que vivemos.
Beijo grande