Sinto-me como um altaneiro pássaro
A sobrevoar a imensidão dos céus
Migrando em busca de um oásis perdido,
E envolvido em turbilhoes de ventos e
Remoinhos fuscos sigo minha sina
Incansável.
Sinto-me uma ave sem ninho que anseia
Pousar em um ramo pra se refazer do
Fado, e sem siso esquece do perigo
Da mão humana.
Sinto -me um menestrel sem rimas e sem
Acordes, uma melodia vestida de
Langores onde um abissal desespero
Perpassa minh'alma atordoando meus
Funestos dias.
Olá amigo
ResponderExcluirApesar de ser um poema melancólico, é lindo.
abração
Vantuilo,
ResponderExcluirA busca do eu é sempre melancólica.
Seu espaço é lindo!
a melancolia é pretexto da beleza.
ResponderExcluirParabéns. Além do mais, é um fado...
É amigo... É exatamente assim que as vezes nos sentimos... Mas o teu fado lhe trouxe uma linda e profunda inspiração! Aplausos!!! Carinhos... Bjsss
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