POESIAS EM FOCO

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

FADO

Sinto-me como um altaneiro pássaro
A sobrevoar a imensidão dos céus
Migrando em busca de um oásis perdido,
E envolvido em turbilhoes de ventos e
Remoinhos fuscos sigo minha sina
Incansável.

Sinto-me uma ave sem ninho que anseia
Pousar em um ramo pra se refazer do
Fado, e sem siso esquece do perigo
Da mão humana.

Sinto -me um menestrel sem rimas e sem
Acordes, uma melodia vestida de
Langores onde um abissal desespero
Perpassa minh'alma atordoando meus
Funestos dias.

4 comentários:

  1. Olá amigo
    Apesar de ser um poema melancólico, é lindo.
    abração

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  2. Vantuilo,

    A busca do eu é sempre melancólica.

    Seu espaço é lindo!

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  3. a melancolia é pretexto da beleza.
    Parabéns. Além do mais, é um fado...

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  4. É amigo... É exatamente assim que as vezes nos sentimos... Mas o teu fado lhe trouxe uma linda e profunda inspiração! Aplausos!!! Carinhos... Bjsss

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