Foto em tela e óleo - Luzia santos
Eu nasci lá no sertão não conheço
O litoral,já vesti forte gibão
Da fazenda fui peão, amolei faca
E facão tirei leite no curral.
Eu nasci nas serranias conheço
O mandacaru, já capinei de
Enxada puxei boi nas vaquejadas
Cacei preá e tatu...
Sou filho do ressequido e suarento
Torrão, sou canto triste da terra sou o
Barulho do trovão, sou cachorro
perdigueiro, sou ave de arribação;
Sou o coaxar do sapo no acasalo final,
Sou choro inane da terra, sou duas pedras
De sal que testa com veemência
Se tem inverno afinal...
Sou a cigarra alegre na árvore a
Cantarolar, sou o zarpar do burro que
Não se deixa amansar; sou o choro
Do caboclo por quem prometeu voltar.
Bom te encontrar.aqui.meu vizinho.Falar da Roça,enaltece o coração a alma,pois ai estão nossas raízes.Parabéns pela poesia..Bjuss\Flor*
ResponderExcluirQue lindo ,parece um canto à roça...abraços,chica
ResponderExcluirMas és sobretudo, um forte. Um vencedor.
ResponderExcluirAbração