Eu sou aquela que sonhou na vida,
A quem a vida nunca deu remédio,
Sou canto fúnebre oásis perdido
A rima rude de um verso incerto.
Eu sou aquela que sofreu assédio
De uma amarga e fria ilusão,
Sou o caminho quase que perdido,
Eu sou a vida quase que sem chão.
Eu sou a trilha que desgalga os sonho,
Sou algibeira da desolação,
A indigência que não tem saída,
Sou grito tropo em busca do pão.
Sou boca aberta em fétidos pratos,
Que soa livre nos tímpanos do poder,
Sou utopias em anos eleitoreiros,
Eu sou a áspera mão do padecer.
Olá, Vantuil
ResponderExcluirSó de andar pelo Brasil afora a gente vê retratado em seu poema uma veracidade incrível!!! Parabéns!!!
Abraços fraternos
Cara, não sei o que dizer. Literalmente babei. Superou-se irmão, muito. Muito mesmo...
ResponderExcluirAMIGO POETA,LINDO SEU POEMA,MELANCÓLICO,VERIDICO
ResponderExcluirHUMANO,INFELIZMENTE TEMOS QUE PRESENCIAR CENAS COMOESTAS,E ACOSTUMAR A VISÃO A TANTO INFORTUNIO
E DESUMANIDADE,BELISSIMO SEU POEMA,CALA FUNDO NO CORAÇÃO,UM ABRAÇO COM CARINHO,,,
MARLENE
Querido poeta..
ResponderExcluirLindo poema incrivel fazer da
realidade triste um poema .
È bem verdade que todo poeta escreve
muitas vezes chorando.
Um abraço amigo e carinhoso ,Evanir.
http://aviagem1.blogspot.com/
É uma tristeza que a miséria ainda exista, que tantos sofram, que vire assunto de documentários lindos, mas nada fica realmente em pauta pra que se solucione o problema.
ResponderExcluirBeijo.
Vantuilo,
ResponderExcluirUm verso forte e muito realista...quem dera um dia todos tivessem as mesmas oportunidades...a indústria da miséria no mundo a cada dia mais faz a sociedade capitalista ser a grande dona da vida e da morte!
Parabéns pela postagem!
Um ótimo final de semana!!
Reggina Moon
Intenso! Fiquei com a sensação que deram um soco no meu peito...estou com taquicardia!
ResponderExcluirAbçs e obg pela visita, volte sempre!