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Fujo dos teus olhos, pra não ver o
Amargo capricho do teu desprezo
alardear -se diante de um coração,
Que fremia ao cintilar do gozo.
...
Fujo da candura que faz jazer minh'alma,
Que faz minhas ânsias correr de
Encontro ao desespero, que despreciam
Minhas esperanças.
...
Fujo do pejo pérfido que nunca teve,
Do sorriso fatigado, que deixou meus
Dias em desalinhos, fujo da boca
Danosa que fere meus lábio...
...
Fujo das tuas mão peregrinas,
Que Em noites nuas vem
Ferir meu intimo, em solenes afagos,
Em utopias vencidas pelo tempo.
E são tantas as nossas fugas ...
ResponderExcluirLinda poesia !
Bjo.
Eis algumas das fugas que nos impõe o simples fato de estar vivos. Muito linda a sua lira.
ResponderExcluirBjs, Vantuilo. E inté!
Olá amigo
ResponderExcluirSó não fuja da possibilidade de encontrar um novo amor.
Abração
Uma fuga inspiradíssima e poética.abraços,chica
ResponderExcluirUtopias que se mantêm vivas, pelo jeito, e que deixam saudade.
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