POESIAS EM FOCO

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PEREGRINOS SONHOS



***

Quando a noite vai agonizando,
E frias ânsias faz-me delirar,
Vejo teu rosto suave e constante
Em devaneios meu quarto adentrar.

Chegas maneira como pluma livre,
E o meu corpo tenta fustigar,
Com os teus lábios vadios e dementes
Faz minha noite terno deleitar

Tuas volúpias vagueiam em prantos,
E a sua pele torna-se vicejar,
E a minha gana esquece o passado,
E regozija no teu cavalgar.


***

6 comentários:

  1. Um poema carregado de prazer. Gostei.
    Abração

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  2. Apesar da volúpia, traz-se mesclas de desejos do amor, aquele que esquece tudo para doar-se ao outro,mesmo que por puro prazer.
    Abraços

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  3. Demais mesmo!
    Cavalgar no prazer... Ufa!
    Bjs.

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  4. E assim, Vantúlio, anda, ou melhor, ama a humanidade. Abraços

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