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Metade minha fala de saudades,
Outra metade fala de amor,
O meu versejo encobre inconstante
O que o espírito decanta sem cor.
Metade minha esboça sorrisos
Outra metade prende-se de paixão,
Uma suspira. a outra lamúria,
Uma é dúvida, a outra exatidão.
Uma metade respira agruras,
Outra metade é soberbo viver ,
Uma é baixeza a outra é ápice
Uma é avidez, a outra o aquecer .
Metade clama teu nome em brados,
Outra metade cala-se no querer;
Uma espera, a outra desespera,
Uma é vida a outra o fenecer.
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O melhor poema que eu já li por aqui.
ResponderExcluirQue pérola, amigo ler este poema no dia de seu aniversário sinceramente, foi um presente invertido. Obrigado!
ResponderExcluirAqui, seguindo-o e me emocionando com sua sensibilidade à flor da pele!
ResponderExcluirAbçs*
grande poema Vantuilo!!Também estou por aqui...meu abraço
ResponderExcluirÉ, Vantulio, a nossa dualidade cotidiana. Abraços
ResponderExcluirVantulio,somos todos feitos de contradições dentro de nós!Que maravilhosa composição poética!Bjs,
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