POESIAS EM FOCO
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
DOIDIVANAS
Chegou sorrateiramente e em
meu coração fez moradia; tens
no rosto a candura de menina
mais sei; és leviana roubou meu
destino
Chegou como aragem mansa e
sacudiu de mansinho a estrutura
do meu penado seio, teceu em
minhas esperanças um furtivo
querer
Chegou como prelúdio em meu
íntimo, molhou o adormecido;
vulcão que tanto esperou-te , e
sem mais delongas fugiu qual
fumaça ao vento
Chegou feito doidivanas sem
lenço e sem documentos partiu
deixando em meus dias somente
o amargor, de um querer que
tresloucado tateio encontrar
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