Sol a pino queima a terra
Ressecando o ribeirão
Lagoa geme de fome nas
Quebradas do sertão
A água desce fininha
Com Preguiça a soluçar
O sapo coaxa a seco
Berra triste o boi fubá.
O vento retorce a mata
Num Abafado trotar
Canta triste o inhambu
Se enclausura o sabiá...
O luar se faz miúdo,
Desface o meu cantar,
Chora inane a terra quente
Morre a seco o boi fubá.
Que delícia de ler e sentir, amigo poeta.
ResponderExcluirBeijinhos
Oi amigo
ResponderExcluirLamentável essa triste realidade do sertão. Apesar da tristeza seu poema (lamento) é lindo.
Bjux
Que lindo isso, a gente sente o ambiente. Amo!
ResponderExcluirTriste Lá Vive O Pobre,
ResponderExcluirEnquanto Notros Cantos
Só Se Houve Alegre Canto,
De Quem Com A Grana Do Povo,
Compra Carro, Compra Ouro...
Ajuntando Aqui Tesouro,
Sem Querer Saber, Do Povo
De Sede A Morrer, Quero Ver
Lá Pra Deus, O Que Eles Vão Dizer!!!
Sua Fã: Pequena Poetisa-Vana Fraga
Depois De Tudo Isso Daí,
Que O Canto Fino
De Um Colibri,
Te Faça De Novo Sorrir!!!
Bjão No♥