Hoje o tempo visitou minhas saudades,
Revivi meus ternos madrigais,
Ressonei à sombra do algaroba, vislumbrei
Meus belos coqueiras...
Percorri as ruas tresloucado, vi meus
Sonhos infantes a cavalgar, vi meus
Pés minúsculos e descalço, o torrão
batido a massacrar.
Viajei por belas serranias no selim
Do tempo a trotar, naveguei nas
Águas das lembranças, que hoje
O tempo fez-me recordar.
Me lembrei das ruas mal dormidas, do
Valão onde ia me banhar, do coreto na
praça da matriz onde a banda eu
Eu ia ver passar...
Hoje restam apenas as saudades, que a velhice
Trouxe ao relembrar, os bons momentos idos
com o tempo, que no tempo não
Mais hão de voltar.
Olá amigo
ResponderExcluirDa rua onde nasci, só restam as fotos e a saudade. Minha casa onde fui tão feliz, hoje é um prédio de moradores desconhecidos. Nem gosto de passar por lá.
Bjux
A nostalgia é uma coisa danada de boa.
ResponderExcluirEu gosto. Perigoso se perder, mas é fácil se achar.
Lindissimo poema, recordar é viver novamente.
ResponderExcluirHoje ao navegar na net encontrei o seu cantinho e adorei a forma como escreve, vou acompanhar com muito prazer.
Tenha um Domingo maravilhoso e uma belíssima semana.
Beijinhos
Maria