Minha boca cansada e semi-nua, que
Busca escancarada no proscênio da
Vida a paz não encontrada em cantos
Perdidos, em visões destorcidas.
Minha boca que esbraveja, que ceifa,
Que clama, que profana em versos,
Que jaz nos escombros fétidos da
Esperança, que busca guarida no não
Existir dos ''fortes.''
Minha boca que dilacera teus beijos,
Que perdoa, que acoa, que ecoa em
brados Tímidos palavras mentirosas; que
Aprova, que desaprova, que delata a
Fome dos incrédulos.
Minha boca mordida, que a mídia
Explora, que implora, que chora. Que
Suga com palavras a sede dos injustiçados,
Que inane morre sem realizar sonho.
Poesia contundente , cala fundo
ResponderExcluirna gente .
Obrigada pelo carinho da visita.
Bjo.
Tua alma ferida e injustiçada
ResponderExcluirSentindo tuas dores e as dos demais
Cercado pelo vírus da maldade
Sufoca... Mas desistir, jamais...!
Assim é esse poeta que não se cansa da luta
Se revolta... Chora... Mas é guerreiro...
Sente o sabor amargo e mortal da injustiça,
Mas ainda assim, brada em versos e pede...
PAZ...!
Amigo, emocionei-me com teus lindos
e profundos versos... Carinhos... Bjsss
Gosto muito desse cantar que existe na sua poesia.Lindo!
ResponderExcluirAbraços
Isso é muito intenso.
ResponderExcluirGosto disso!
Olá,
ResponderExcluirTenha uma SURPREENDENTE E MARAVILHOSA primavera!!!
Excelente fim de semana!!!
Hoje ofereci a VOCÊ uma música especial...
Abraços fraternais