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No açoite dos teus cabelos,
Galgo as noites em desesperos.
Pardos lábios envenenam- me
A alma , e feito lobo faminto
Uivo seco; a seca voz.
Sinto tuas mão preguiçosas,
Dedilharem suavemente
O meu pecado inconstante,
Onde tua efémera voz se faz
Verbo em meus avitos delírio.
Sinto no meu corpo o morder
Trincado dos teus lábios,
Fazendo-me despertar, eriçando
Minha pele pedinte...
E adornado pela tua ausência
Minha noite se faz criança,
A lambuzar-se no pecado da
Carne, que a sós, brame em ais.
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Gosto disso, da companhia, mas da ausência, da solidão.
ResponderExcluirBoa noite.
ResponderExcluirMuito quente... Sensual mesmo!!
Um grande abraço.
Maria Auxiliadora (Amapola)
Picante, por assim dizer. Mas bastante verdadeiro...
ResponderExcluirBeijos.
Lindo...
ResponderExcluirSempre tudo muito profundo aqui...
Beijos
Ani
Amigo, seus versos são muito inspirados e inspiradores... Poema sutilmmente sensual e envolvente... Amei!!!
ResponderExcluirCarinhos meus pra ti... Bjsss
As marés têm seus ciclos
ResponderExcluirBoa tarde.
ResponderExcluirNossa... Belo e sensual. Muito sensual!!
Um grande abraço.
Tenha um lindo domingo.
Ufa! Um poema intenso, belo e ofegante. Parabéns irmão, és um dos maiores poetas contemporâneo. Sem dúvida!
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