A nuvem fria que no céu passou,
Dilapidou meus sonhos fremente,
A aurora branda e o sol que raiou
Fez eu rever meu mundo inocente...
E viajei nos teus pérfidos lábios,
Melancolias paridas revivi ,
Ouvi tua voz em ecos sedentos
Gemer em prantos quando eu parti...
Hoje só restam nódoas de um passado,
E a alforria que tanto quis ter,
E dos teu lábios marcas inconstantes
Que nem o tempo pode descrever.
Pena que aqui só se pode aplaudir com as palmas das letras, mas é com o coração, então ... minhas palmas para você Vantuilo, admirável a construção do teu poemar.
ResponderExcluirUm abraço e sempre seguindo você.