Cantarolando em versos minimizo
a dor rebusco no meu reverso um
aconchego um amor faço das
letras prelúdios atropelando a dor
Canto amores perdido a dor da
desilusão canto a chuva canto o sol
canto o inverno e o verão canto amores
perdidos canto o adeus e a emoção...
Canto o Rouxinol matreiro nas
quebradas do sertão canto o burro
zarpado canto a mão-de pilão labutando
em Tic tac pra formar o farto pão
Canto ás mãos calejadas do caboclo do
sertão que com chuva ou sem chuvas não
larga do seu torrão que tem por santo devoto
o Padre Cicero Romão
Nenhum comentário:
Postar um comentário