POESIAS EM FOCO
sexta-feira, 22 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
DA MINHA JANELA
DA MINHA
JANELA
***
Divertem-se
na rua a criançada,
E bolhas
de sabão a esmo são levadas...
O tempo
corre na minha calçada,
Trazendo-me
à tona memórias aladas.
Corre no
meu peito inveja danada
Ao vê o
festim daquela gurizada,
Que
flertam o tempo de alma lavada...
E canta
dissabores, como fossem nada...
Da minha
janela lágimas são jorradas,
E os olhos
do tempo não me dizem nada...
Mas sigo
adiante a minha jornada!
Na palma
dos ventos, horas são tragadas,
E as
bolhas no tempo, voam desvairadas
Levando em
matizes memorias exaustadas.
***
sexta-feira, 18 de maio de 2012
O DESABAFO DO PERNILONGO
DESABAFO
DO PERNILONGO
***
Vou embora
minha gente
Que a
coisa tá de lascar
A pobreza
está tamanha
Que sangue
até vai faltar,
Tó
pegando a estrada
Em busca
de outro lugar.
...
Não quero
morrer de fome
Neste
mísero lugar,
Por aqui
não houve inverno
E a coisa
vai apertar...
O feijão
está em alta,
E até
água vai faltar!
...
Se é pra
ficar aqui
E vê o
povo clamar...
Por comida
e por bebida,
E ver o
poder calar,
Prefiro
pegar a estrada
E morrer
em outro lugar.
...
Quando
aqui não há inverno
Dá
desgosto até falar,
A água
fica barrenta
E a gente
fica a penar,
Vendo o
gado passar fome
Na
pastagem a definhar,
...
E eu que
sou sanguinário
Como um
POVO, acolá,
Que suja
os cofres públicos
Sem um
vestígio deixar
Vou
picando o pé no mundo
Pro
"PODER" não me "CAÇAR".
***
Vantuilo
Gonçalves
sexta-feira, 11 de maio de 2012
DIA DAS MÃES
DIA
DAS MÃES
Mãe,
a ti recorro em busca de colo,
Busco
no seu mundo infinito o refúgio
Para
resguardar-me das agruras
De
um mundo perverso.
Mãe,
a ti recorro com mãos e alma
Encarquilhadas
pelos dissabores;
Dissabores
que abstém-se somente
No
colo seu...
Mãe,
a ti recorro em busca de paz;
Esta
paz que se faz verbo,
Verbo
que se faz menino
A
lambuzar-se na sua ternura.
Mãe,
a ti recorro em busca do nada;
Pois
o substancial já me deste. A VIDA.
Mãe
obrigado pelo o legado a me deixado.
Obrigado
pelo a graça, de poder ser chamado de seu filho.
SEU
FILHO, SEU FILHO...
terça-feira, 8 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
TU ÉS...
TU
ÉS
***
É
o sismo que indômito beija minhas noites,
Mistério
a iluminar meu sol nascente...
Candura
que inebria as tardes idas;
A
ânsia a arraigar-se em meus pensamentos.
...
És
brisa que cochicha em meus ouvidos,
A
tez a despertar minha ilusão...
A
boca a ensandecer minhas vontades,
A
gana que me leva a exaustão.
...
És
fruto que sacia a minha fome,
Pedaço
da minha vida - próprio chão.
O
ápice que declina em minhas noites,
Verdade
ou fruto da imaginação...
...
É
o dúbio que me deixa tresloucado,
Fartura
ou Migalhas de um pão!
Um
grito entalado na garganta
A
espera que eu espero em comunhão.
***
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